Afroemprendimiento más allá del neoliberalismo: el Quilombismo como base teórico-práctica para la emancipación negra en Brasil
DOI:
10.14211/regepe.esbj.e2660Palabras clave:
Afroemprendimiento, Quilombismo, Racismo estructural, Autonomía colectiva, Economía negraResumen
Objetivo: Este ensayo teórico–conceptual tiene como objetivo proponer el Quilombismo de Abdias do Nascimento como alternativa teórico–práctica al afroemprendimiento, frente a las limitaciones de los enfoques neoliberales predominantes, y presentar un marco basado en tres ejes fundamentales: apoyo en red, autoorganización financiera y educación afrocentrada. Dilema/problema o Tesis: El estudio parte de una crítica a la dependencia de ciclos efímeros de concienciación antirracista impulsados por acontecimientos entre 2018 y 2021 —como la película Pantera Negra, la pandemia de COVID-19 y el movimiento Black Lives Matter—, que tienden a generar respuestas reactivas, episódicas y poco sostenibles en el ámbito del afroemprendimiento. Relevancia/originalidad: Al desplazar el enfoque de respuestas reactivas a eventos externos hacia una construcción endógena y de largo plazo, el artículo rompe con los enfoques neoliberales e introduce el Quilombismo como base teórico–práctica del afroemprendimiento. Propone una perspectiva afrocentrada y emancipadora aún poco explorada en la literatura de gestión y emprendimiento. Resultados: Se desarrolló un marco que articula apoyo en red, autoorganización financiera y educación afrocentrada para fortalecer la acción colectiva y la sostenibilidad económica de las comunidades negras, reduciendo la vulnerabilidad a movimientos coyunturales y de corto plazo. Contribuciones teóricas/metodológicas: El trabajo ofrece un modelo analítico que amplía el debate académico sobre afroemprendimiento y desafía la dependencia de perspectivas neoliberales. Contribuciones sociales/de gestión: Aporta elementos para políticas públicas e iniciativas comunitarias orientadas a la emancipación económica negra, transformando la cultura negra en un activo político–económico sostenible y promoviendo una inclusión racial estructural.
Descargas
Traducciones de este artículo.
Citas
Ahmad, M., Khan, A., & Allam, Z. (2024). Woke washing and corporate social responsibility: A critical discourse analysis. Journal of Business Ethics, 190(2), 367–384. https://doi.org/10.1007/s10551-023-05432-2
Almeida, S. (2019). Racismo estrutural. Pólen Livros.
Antunes, R. (Org.). (2020). Uberização, trabalho digital e indústria 4.0 (1ª ed.). São Paulo: Boitempo.
Asante, G. A., & Pindi, G. N. (2020). (Re)imagining African futures: Wakanda and the politics of transnational blackness. Review of Communication, 20(3), 220–228. https://doi.org/10.1080/15358593.2020.1778072
Batista, P. C. (2019). O quilombismo em espaços urbanos: 130 após a abolição. Revista Extraprensa, 12, 377–396. https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.153780
Brookings Institution. (2023). Driving prosperity: How Black-owned businesses fueled recent economic growth. https://www.brookings.edu/articles/driving-prosperity-how-black-owned-businesses-fueled-recent-economic-growth/
Bujato, I. A., & Souza, E. M. (2020). O contexto universitário enquanto mundo do trabalho segundo docentes negros: Diferentes expressões de racismo e como elas acontecem. REAd. Revista Eletrônica de Administração, 26(1), 1–20. https://doi.org/10.1590/1413-2311.26012020198348
Carmo, L., Assis, L., Gomes, A., & Teixeira, M. (2021). O empreendedorismo como uma ideologia neoliberal. Cadernos EBAPE.BR, 19(1), 1–17. https://doi.org/10.1590/1679-395120200043
Carneiro, A. S. (2005). A construção do outro como não-ser como fundamento do ser [Tese de doutorado, Universidade de São Paulo]. Universidade de São Paulo.
Cordeiro, A. T., & Mello, S. C. B. (2006). Rupturas, permanências e ressignificações na estrutura discursiva do empreendedorismo. In Anais do Encontro da ANPAD.
Costa, J. S., & Grosfoguel, R. (2016). Decolonialidade e perspectiva negra sobre a modernidade: Desafios ao pensamento social latino-americano. Sociologias, 18(43), 24–51. https://doi.org/10.1590/15174522-018004302
Dana, L. P. (2007). Toward a multidisciplinary definition of social entrepreneurship. International Journal of Entrepreneurship and Small Business, 4(3), 338–348. https://doi.org/10.1504/IJESB.2007.013798
Dardot, P., & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal (M. Echalar, Trad.). Boitempo. (Obra original publicada em 2014)
De Carolis, D. M., & Saparito, P. (2006). Social capital, cognition, and entrepreneurial opportunities: A theoretical framework. Entrepreneurship Theory and Practice, 30(1), 41–56. https://doi.org/10.1111/j.1540-6520.2006.00109.x
De la Parra, J. M., Ekwe-Ekwe, N., & Sutherland, D. (2023). Racial diversity exposure and firm responses following the murder of George Floyd. Journal of Accounting Research (Forthcoming). https://corpgov.law.harvard.edu/2023/05/09/racial-diversity-exposure-and-firm-responses-following-the-murder-of-george-floyd/
Dornelas, J. C. A. (2008). Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios (3ª ed.). Campus.
Drucker, P. F. (1985). Innovation and entrepreneurship: Practice and principles. Harper & Row.
Fanon, F. (1979). Os condenados da terra (J. Wright, Trad.). Editora Civilização Brasileira. (Obra original publicada em 1961)
Francis, J. N. P., & Robertson, J. T. F. (2021). White spaces: How marketing actors (re)produce marketplace inequities for Black consumers. Journal of Marketing Management, 37(1–2), 84–116. https://doi.org/10.1080/0267257x.2020.1863447
Gomes, L. (2019). Escravidão: Volume 1 – Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares. Globo Livros.
Gonçalves, H. I. (2024). Racismo estrutural: Uma análise documental do caso João Alberto Freitas [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. Repositório Institucional UFRGS. https://hdl.handle.net/10183/288427
Gonzalez, L. (1988). Racismo e sexismo na cultura brasileira. In Lélia Gonzalez: Por um feminismo afro-latino-americano (pp. 215–231). Zaha
Griffin, R. A. (2012). I AM an angry Black woman: Black feminist autoethnography, voice, and resistance. Women’s Studies in Communication, 35(2), 138–157. https://doi.org/10.1080/07491409.2012.724524
Hisrich, R. D., Peters, M. P., & Shepherd, D. A. (2009). Entrepreneurship (8th ed.). McGraw-Hill.
Hyrynsalmi, S., Heponiemi, H., & Markkanen, P. (2025). The tech DEI backlash: Reactions to diversity, equity, and inclusion programs in software companies. arXiv Preprint arXiv:2506.14232. https://arxiv.org/abs/2506.14232
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). (2023). Retrato das desigualdades raciais no Brasil: Desigualdade de renda e pobreza. https://www.ipea.gov.br/portal/retrato/indicadores/renda-pobreza-e-desigualdade/apresentacao
Instituto de Pesquisas Plano CDE, Banco JP Morgan, & Preta Hub. (2020). Afroempreendedorismo no Brasil: Diagnóstico e oportunidades de fortalecimento. https://pretahub.com.br/uploads/files/estudo_afroempreendedorismo_plano_cde_jpmorgan_pretahub.pdf
Jones, C. P. (2000). Levels of racism: A theoretic framework and a gardener’s tale. American Journal of Public Health, 90(8), 1212–1215. https://doi.org/10.2105/AJPH.90.8.1212
Khanna, T., & Palepu, K. G. (2010). Winning in emerging markets: A road map for strategy and execution. Harvard Business Press.
Koh, Y., Mao-Clark, X., & DeFranco, A. L. (2023). The Black Lives Matter movement and African American entrepreneurs’ crowdfunding success. International Journal of Hospitality Management, 111, 103472. https://doi.org/10.1016/j.ijhm.2023.103472
Lechner, C., & Dowling, M. (2003). Firm networks: External relationships as sources for the growth and competitiveness of entrepreneurial firms. Entrepreneurship & Regional Development, 15(1), 1–26. https://doi.org/10.1080/08985620210159220
Light, I., & Gold, S. J. (2000). Ethnic economies. Academic Press.
López, L. C. (2012). The concept of institutional racism: Applications within the healthcare field. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, 16(40), 121–134. https://doi.org/10.1590/S1414-32832012000100010
Mancebo, D. M. (2019). O negro e o empreendedorismo no Brasil: Reflexões sobre trabalho, raça e subjetividade. Revista da ABPN, 11(29), 153–176. https://revistas.abpn.org.br/index.php/revistaabpn/article/view/2600
Miloud, T., Aspelund, A., & Cabrol, M. (2012). Startup valuation by venture capitalists: An empirical study. Venture Capital, 14(2–3), 151–174. https://doi.org/10.1080/13691066.2012.667907
Monteiro, J. (2001). O empresário negro: Histórias de vida e trajetórias de sucesso em busca da afirmação social. OR Produtor Independente.
Munanga, K. (2004). Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade nacional versus identidade negra. Vozes.
Nascimento, A. (1980). O quilombismo. Vozes.
Nascimento, E. Q. (2020). “Meu dinheiro tem cor!”: Afroempreendedorismo brasileiro e identidade [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Espírito Santo]. Universidade Federal do Espírito Santo. https://sappg.ufes.br/tese_drupal//tese_14672_Vers%E3o%20Final%20-%20%20ELIANE%20QUINTILIANO%20NASCIMENTO%20-%20%20PGCS%20UFES%20%281%29.pdf
Nascimento, E. (2018). Afroempreendedorismo como estratégia de inclusão socioeconômica. Anais do Seminário de Ciências Sociais – UFES. https://periodicos.ufes.br/scs/article/view/21718
Nogueira, J. C. (2013). Desenvolvimento e empreendedorismo afro-brasileiro. SEBRAE.
Pereira, I., & Patel, P. C. (2022). Impact of the COVID-19 pandemic on the hours lost by self-employed racial minorities: Evidence from Brazil. Small Business Economics, 59(4), 1613–1632. https://doi.org/10.1007/s11187-021-00529
Ram, M., Jones, T., & Villares-Varela, M. (2017). Migrant entrepreneurship: Reflections on research and practice. International Small Business Journal, 35(1), 3–18. https://doi.org/10.1177/0266242616678051
Rufino, L. (2019). Pedagogia das encruzilhadas. Editora Mórula.
Santos, M. A. (2019). O lado negro do empreendedorismo: Afroempreendedorismo e black money. Letramento.
Santos, M. A., Rodrigues, J. B., & Pereira, T. A. (2025). From diverse origins to a DEI crisis: Employee perceptions of diversity setbacks in tech companies. arXiv Preprint arXiv:2504.16821. https://arxiv.org/abs/2504.16821
Santos, N., & Reis, L. (2022). Os caminhos das mobilizações on-line antirracismo no Brasil em 2020. Matrizes, 16(1), 235–256. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i1p235-256
Santos, E. L., & Silva, J. (2021). Práticas, raça e organizações empreendedoras: Um estudo com negros empreendedores na Região Metropolitana da Cidade do Rio de Janeiro. Revista Ciências Administrativas, 26(3), e9718. https://doi.org/10.5020/2318-0722.2020.26.3.9718
Sarasvathy, S. D. (2001). Causation and effectuation: Toward a theoretical shift from economic inevitability to entrepreneurial contingency. Academy of Management Review, 26(2), 243–263. https://doi.org/10.5465/amr.2001.4378020
Sebrae. (2023, fevereiro 5). Afroempreendedorismo feminino. https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/afroempreendedorismo-feminino,2a4ca0b694b05810VgnVCM100000d701210aRCRD
Schumpeter, J. A. (1934). The theory of economic development. Harvard University Press.
Shane, S., & Venkataraman, S. (2000). The promise of entrepreneurship as a field of research. Academy of Management Review, 25(1), 217–226. https://doi.org/10.5465/amr.2000.2791611
Silva, R. S. da, & Mello, S. C. B. (2020). Racismo institucional e desigualdade de acesso ao crédito: Um estudo sobre fintechs de crédito no Brasil. Revista de Direito, Governança e Novas Tecnologias, 2(2), 1–28. https://www.scielo.br/j/rdgv/a/BZNbhCBdDj8BWdZcnFwBcps/?lang=pt
Smith, A., & Tang, E. (2013). The impact of institutional voids on firm strategies in emerging markets. Business Horizons, 56(5), 537–549. https://doi.org/10.1016/j.bushor.2013.05.007
Southern, L. (2016). The status of small business growth and entrepreneurial start-up capital availability during the current extended economic downturn. Problems and Perspectives in Management, 14(1), 8–15. https://doi.org/10.21511/ppm.14(1).2016.01
Souza, N. S. (2021). Tornar-se negro: As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social (Edição comemorativa, 171 p.). Rio de Janeiro: Zahar.
Stuart, T. E., Hoang, H., & Hybels, R. C. (1999). Interorganizational endorsements and the performance of entrepreneurial ventures. Administrative Science Quarterly, 44(2), 315–349. https://doi.org/10.2307/2666998
Think With Google. (2022, novembro). Afroempreendedorismo Brasil: Dados, tendências e comportamentos. https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/futuro-do-marketing/gestao-e-cultura-organizacional/diversidade-e-inclusao/pesquisa-afroempreendedor-brasil/
Wallace, C. (2018). Why Black Panther is a defining moment for Black America. The New York Times. https://www.nytimes.com/2018/02/12/magazine/why-black-panther-is-a-defining-moment-for-black-america.html
Werneck, G. L. (2016). Racismo institucional e saúde da população negra. Saúde e Sociedade, 25(3), 535–549. https://doi.org/10.1590/S0104-12902016150745
Yancey, G. B., & Krome, L. R. (2021). Organizational responses in 2020: Addressing COVID-19, the economic recession, and the Black Lives Matter movement. The Psychologist-Manager Journal, 24(4), 250–273. https://doi.org/10.1037/mgr0000120
Zheng, Y., Liu, J., & George, G. (2010). The dynamic impact of innovative capability and inter-firm network on firm valuation: A longitudinal study of biotechnology start-ups. Journal of Business Venturing, 25(6), 593–609. https://doi.org/10.1016/j.jbusvent.2009.02.003

Descargas
Publicado
Métricas
Visualizações do artigo: 26 PDF (Português (Brasil)) downloads: 0 Áudio (Português (Brasil)) downloads: 1 Vídeo (Português (Brasil)) downloads: 0 Pareceres (Português (Brasil)) downloads: 0
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Fabrício Batista de Oliveira, Emmanuel Paiva de Andrade, Luis Perez Zotes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
-
El/La autor(a)/es(as) autorizan la publicación del texto en la revista;
-
La revista no se responsabiliza de las opiniones, ideas y conceptos emitidos en los textos, ya que son de entera responsabilidad de sus autores/autoras;
-
Los autores/autoras mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo publicado bajo la Licencia CC BY 4.0
, que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista;
-
Los autores/autoras están permitidos y animados a publicar su trabajo (Versión enviada, Versión aceptada [Manuscrito aceptado por el autor/autora] o Versión publicada [Versión del registro]) en línea, por ejemplo, en repositorios institucionales o preprints, ya que puede llevar a intercambios productivos, así como a citas anteriores y mayores de trabajos publicados. REGEPE pide como condición política para los autores/autoras que indiquen/vinculen el artículo publicado con DOI. Vea el Efecto del Acceso Abierto.
Declaración de datos
-
Los datos de investigación están incluidos en el propio manuscrito